Projeto Bicho da Seda

Assim como o bicho da seda, envolto num casulo de fina seda busca seu fortalecimento para que sua lagarta se transforme numa bela borboleta. Assim é o projeto Bicho da Seda: “Abrindo o casulo” que é uma iniciativa da Casa Herbert de Souza e consiste no desenvolvimento de atividades de capacitação profissional em moda e estilo, empreendedorismo e associativismo, busca seu fortalecimento e a inclusão de uma oficina de maquiagem para moda, visando desenvolver mais ainda o desempenho de habilidades em corte e costura, modelagem,estilismo e maquiagem.

Estas atividades são e serão utilizadas como ferramenta para geração de renda e futuras inserções no mercado de trabalho de adolescentes, jovens e familiares que vivem em situação de vulnerabilidade social e de risco. Através da realização destas atividades pretende-se capacitar esse público numa formação que possam ser inseridos no mercado de trabalho e assim, também gerar renda proporcionando uma autonomia financeira e ser auxilio na renda familiar. O projeto teve início em março de 2009, que ao invés de dar o peixe, ensina a pescar. Ao invés de doação, formação para vida. 

O público acima citado, assistido ou não pela instituição, é participante de aulas teóricas e práticas no período da manhã e da tarde. Este projeto tem contado com apoio de algumas organizações e pessoas que acreditam na seriedade do trabalho desenvolvido. E hoje, busca o fortalecimento das atividades realizadas e a inclusão de outras oficinas para continuar a oportunizar capacitação profissional e engrenar de vez a geração de renda e futuras inserções no mercado de trabalho.

Neste sentido, a Casa Herbert de Souza luta para que não sejam medidos esforços na busca por alternativas de incluir práticas na sociedade para que este público tenham não só a sua autonomia financeira e sua auto-estima elevada, mas que sejam cidadãos (as) plenas que participam da construção de uma sociedade justa, solidária e igualitária.

A metodologia da Casa Herbert de Souza parte do principio de sempre respeitar a heterogeneidade existente na formação especifica de cada indivíduo, logo respeita e incentiva a participação dos mesmos nas ações realizadas assim como as teorias de Paulo Freire.